segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Apostilas Candomblé Bantu

Olá Irmãos

Segue abaixo links para apostilas de Cuktura Bantu:


quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Política pública garante reforma em 53 terreiros

Quando começar a festa para o inquice Tempo, no terreiro Mansu Dandalungua Cocuazenza, nesta segunda, 10, em Cajazeiras, entre os agradecimentos da comunidade estará o de mais uma batalha vencida. O Mansu Dandalungua está na lista dos 53 terreiros que passarão por reforma, fruto de um projeto do governo estadual. O custo total da iniciativa é de R$ 2,5 milhões, e é a primeira vez que uma ação do poder público envolve tantos terreiros ao mesmo tempo na Bahia.

No Mansu, localizado na região da Estrada Velha do Aeroporto, as obras serão para reforma de quartos sagrados, sanando rachaduras e construindo um acesso para o barracão, local onde acontecem as festas públicas. “Esta ajuda é muito bem-vinda”, comemora a nengua de inquice Noélia Nascimento, mais conhecida por seu nome sagrado (dijina) Nengua Talaké. A religiosa é a responsável pelo comando do terreiro.

Segundo o tata – título do candomblé angola semelhante ao de ogã (sacerdote sem transe) na tradição ketu – Ailton Mendes Costa (Tata Kuinkebu), a ação vem auxiliar um sistema de solidariedade da comunidade. “Aqui, quando precisa de uma obra, a gente vai se cotizando. Quem não pode contribui com o trabalho. Imagine o sufoco, pois a gente ainda tem custos de celebrações, dentre outros”, enumera Tata Kuinkebu.

Convênio – As ações vão acontecer por meio de um convênio, firmado entre a Associação Cultural de Preservação do Patrimônio Bantu (Acabantu) e a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano (Sedur). “Escolhemos a Acbantu porque se as obras vão acontecer em espaço sagrado, e é bom que sejam acompanhadas por uma associação comprometida com a questão, até para evitar problemas de desrespeito, mesmo que não sejam intencionais”, disse o secretário de Desenvolvimento Urbano, Afonso Florence.

A primeira parcela do convênio, no valor de R$ 279 mil, já foi depositada na conta da Acbantu. A expectativa é que as obras comecem ainda este mês. “Estamos finalizando a parte de exigências legais para começar”, disse o tata Raimundo Konmmananjy, presidente da Acbantu.

Critérios – A escolha dos terreiros que estão recebendo o benefício levou em consideração o estado em que se encontrava a estrutura física dos templos, como telhados, quarto de santos, dentre outros espaços. As casas escolhidas estão localizados em áreas variadas da cidade e englobam tanto terreiros mais conhecidos, como Casa Branca, Gantois e Ilê Axé Opô Afonjá, até outros menores.

“Creio que esta é uma grande vitória do povo-de-santo, que tem mostrado uma capacidade de organização”, destaca Anselmo dos Santos, tata de inquice (título do sacerdote que ocupa o mais alto posto de um terreiro angola), do Mokambo, situado no Trobogy, que faz parte da lista dos contemplados.

No Mokambo, as obras serão para reparar rachaduras de parede, dentre outras. Em todos os terreiros, foi feito um laudo técnico, relacionando os danos que devem ser reparados, bem como seus custos. No Terreiro Oxumarê, situado no bairro da Federação, será feita a reforma do telhado, entre outros serviços. “É uma ação positiva, afinal, muitas vezes, prestamos serviços nas comunidades onde ficam nossos terreiros, que seriam papel do Estado”, diz o babalorixá (o que ocupa o maior posto) da Casa, Silvanilton da Mata.

Fonte: Jornal "A Tarde"

terça-feira, 10 de março de 2009

Mãe Bada de Oxalá

Mãe Bada de Oxalá

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Maria Purificação Lopes ou Mãe Bada (corruptela do posto religioso Badarawo, "aquela que sustenta o segredo religioso; o mistério", também 'Olufan Deyi era filha de Oxoguiã, apesar do nome Olufã Deiy remontar a Oxalufã; de pais e mães africanos, nasceu em Salvador nos meados do século XIX, vindo a falecer em 1941. Segundo os relatos, falava "enrolado", a exemplo das velhas tias dos terreiros, vestindo-se o tempo todo com roupas litúrgicas. Mãe Aninha a chamava de Mãe. Bada a acompanhara na fundação do Axé desde a saída de Mãe Aninha do tradicional Engenho Velho (Casa Branca). Todos os membros da comunidade do Ilê Axé Opô Afonjá de outrora, chamavam-na "minha avó Bada".

Mãe Bada ficou pouco tempo na direção do Opô Afonjá, pois já estava bastante velha e com pouca saúde. Neste intervalo só foi possível recolher (em meados de 1939) o barco dos seguintes iaôs: Antonieta de Omolu (por rmuito tempo a Dagã do Axé Opô Afonjá); Honorina de Ossain ( a Iyá Efun); José de Xangô (filho de Honorina), Dulce de Iemanjá e Senhorazinha de Oxum, todos já falecidos.

Mãe Bada ajudou muitos terreiros a solidificarem-se, a exemplo do reconhecido Oxumarê, na Avenida Vasco da Gama, em Salvador, e o terreiro de Ciriaco (Manuel Ciríaco de Jesus). Neste último, no ano de 1936 iniciou na nação iorubá (nagô, ketu)o jovem Taoiá (falecido) e a menina Carmelita Luciana de Souza (Carmelita Luciana Pinto, depois do casamento), então com sete anos. Carmelita (Carmélia) também filha de Oxoguiã é conhecida por "Xagui". Mãe Xagui, octogenária, é a Nengwa do terreiro Tumbancé situado no Pero Vaz (Salvador) fundado por sua mãe Archanja Maria de Brito (Cassutu) filha de Xangô iniciada pela gaucha Maria Nenem, a qual fora igualmente a mãe-de-santo de Ciriaco e Bernardino do tradicional terreiro angola Bate Folha.

Manuel Ciríaco de Jesus

Manuel Ciríaco de Jesus

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Manuel Ciríaco de Jesus

Manuel Ciríaco Nascimento de Jesus, conhecido como Tata Lundiamungongo, (8 de agosto de 18924 de Dezembro de 1965), foi um sacerdote de candomblé iniciado em 13 de junho de 1910 por Maria Nenem e Manuel Bernardino da Paixão.

Ele e seu irmão de esteira Manuel Rodrigues do Nascimento (Kambambe sua dijina) foram os fundadores do Terreiro Tumba Junçara em 1919.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Maria Neném

Maria Nenem ou Maria Genoveva do Bonfim - Mam'etu Tuenda dia Nzambi, (nascida em 1865 no Rio Grande do Sul e falecida em 1945 em SalvadorBahia), era filha-de-santo de Roberto Barros Reis, africano que teria recebido esse sobrenome por ter sido escravo de certo Barros Reis, membro de tradicional família baiana. D. Maria Nenem foi a fundadora do Terreiro Tumbensi, a matriz de importantes casas congo/angola ao lado de sua irmã D. Mariquinha de Lembá a grande matriarca da nação angola/congo da Bahia.